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20 de ago. de 2011

Crônicas do dia a dia: Aquela tarde vazia


Era sexta feira, eu tinha treino. Mas acordei com: dor de cabeça e preguiça - pra variar. Na escola teria olimpiadas de matemática e a turma decidiu não ir. Então decidi que iria pro treino. No ônibus, era - mais uma vez - meu amigo, e a gente foi falando muito, muito mesmo. Inclusive sobre o rodeio - que eu não vou poder ir, sabe? Bem, eu não ia descer em N.I. mas, ia descer antes. Fiquei de pé para me ajeitar e um outro ônibus emparelhou com o que eu tava. Eu estava olhando na direção, e notei aqueles olhos verdes que não via há tempos. Olhos verdes, que ficaram me encarando até ficar fora de alcance. Eu subi a rua pensando nisso. O mais incrível foi ter me notado. Quanto tempo! Bons tempos de 1º ano! Boas risadas estando no mesmo ônibus que ele. Pri que o diga.
Uma vez, fomos descobrir o nome dele sem perguntar. Ele teve três nomes antes de sabermos de verdade: era Emanuel, depois Tales, depois o nome dele, que por sinal, não tinha nada a ver com os anteriores!

Enfim, jogando. Fui um fiasco a maior parte do tempo - conta novidade, Paula?! Mas acertei um pouco mais meus saques. Ia voltar pra casa e fui.
Cheguei e já não tinha mais ninguém em casa. Liguei o computador, e fiquei por aqui. Lendo, lendo, relendo, escrevendo, jogando conversa fora. Sabe aquela tarde vazia? Eu e eu mesma. Me sentindo completa. Com uma boa música. Então.
Na hora que chegaram em casa, chegou todo mundo. Até que não foi tão estressante quanto imaginei.
Mais tarde o namorado chegou e fomos pra lá e vimos Piratas do Caribe e ainda comemos pizza. Eu tinha que estar 23:00 em casa, então rapido vim embora.
Aí, bem. O de sempre. Quer dizer, mais ou menos. Minha mãe estava na sala, e bem calma.
No fim, me ajeitei e fui dormir. Com a certeza de que amanhã seria melhor. Aliás, sempre é.

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