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30 de dez. de 2011

Estranho, bom, inexplicável...


Quem nunca sentiu algo do gênero, certamente um dia vai sentir. E, cá entre amigos, não sabe o que é bom.
É uma sensação estranha, como a de achar que conhece algum desconhecido. Como talvez, um dejavú. Uma estranha vontade de dizer tudo aquilo que você sente em relação a alguém, e antes de dizer (antes de juntar coragem o suficiente para dizer) é algo que te pertuba a mente, agoniza tudo lá dentro, bagunça o conjunto de coisas - e às vezes até seu dia.

É coisa do tipo inexplicável. De modo que nem as palavras (pelo menos não as minhas) conseguem explicar. Pelo menos não por enquanto. É como o sabor de uma comida nova, uma paixão a primeira vista, ou como algo do tipo. Mas no fim não é nada disso. É algo estranho, porém bom. E como fica guardado lá dentro, acaba sendo inexplicável. Às vezes, claro, é só o sabor de uma comida nova, ou uma paixão a primeira vista. Mas, só às vezes. Às vezes também, é só uma sensação de conhecer alguém a algum - muito - tempo, e quando você finalmente começa a conversar, em questão de minutos, já são melhores amigos.

Okay. Confuso, eu sei. Mas, no fim de tudo, quando você conta e compartilha isso com alguém, é como um peso bom tirado das costas. É uma sensação de dever cumprido. De ter feito o que devia. Algo que fica melhor.

E o melhor de tudo? É que quando isso acontece, você conta isso para a pessoa em questão - sem saber qual vai ser a reação - , muitas vezes o futuro é incerto. Melhor, não incerto. Mas, sem você - e a outra pessoa - saberem o que pode vim.

É como uma aventura sem fim!


 E aquela conversa - e esse texto - marca o início de uma amizade, começada assim, uma amizade que me inspirou a escrever esse texto. Uma amizade.

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