Pontos: Coisas que definem onde
começa e acabam as coisas. Às vezes o caminho entre um e outro acaba sendo de
enorme distância e a gente sequer sabe o porquê. E justamente por não saber,
acabamos ficando à deriva entre amores mal resolvidos, carreiras indecididas e
tudo mais. E ficamos ali: ouvindo tudo o que a vida é capaz de nos dizer (de
bom e de péssimo) sem saber o que pensar ou fazer. Seguimos esperando que da mesma
forma que o ponto inicial chegou, o final chegue também. E aí vários chegam:
chega o ponto final de uma briga, de uma amizade, de uma paixão platônica (ou
até literal...). Ah, até as reticências de uma amizade (interrompida no começo)
se transformam em vírgula! Menos o nosso tão esperado ponto final.
O que a gente esquece com o
passar do tempo é de onde surgiu o ponto inicial: de uma forma ou de outra nós
os colocamos na nossa vida: desde um desentendimento a um entendimento. E se
fomos nós que começamos a história, ninguém melhor do que nós mesmos para
colocar um fim nela. Eu sei, é difícil de perceber (e até admitir) que nós
começamos – mesmo que sem querer – uma história que no meio machuca alguém. Mas
mesmo sem reconhecer isso, colocar um ponto final é o que devemos fazer. E eu
te dou a certeza: quando se coloca o primeiro, os outros ficam fácil demais.
Agora... O que você ainda está
fazendo aqui que não foi colocar um ponto final no que te incomoda?
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