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22 de set. de 2011

Crônicas do Dia a Dia: Um joguinho, um violão


É sério que hoje tem treino, e está sem água? Foi uma das primeiras coisas que eu pensei. Mas acordei disposta a ir. Daí, foi fazer as coisas e ir. Fui, e no caminho encontrei o Douglas, e a primeira coisa - depois de me chamar de "feinha" - esse foi o apelido que ele me colocou, vai saber por que, né?! - - foi dizer:
- Cara, tou vendo tudo rodando e escurecendo às vezes
- Por que? Sono?
- Não. Umas coisas que tou tomando.
- Tipo o que?
- Umas coisas de músculo. Só que era pra eu tomar um - ou dois - e eu tomei três - ou quatro - e o pior: não tou vendo diferença.
- E você acha isso bonito?
- Só queria um resultado, né?!
A conversa mudou o rumo, e eu segui meu destino ao treino. Cheguei atrasada - pra variar - e todos estavam no bebedouro. Subi com todo mundo, com uma única diferença: eu era a única de mochila.
A Ana me mostrou algo(s) e eu obsevei. Sim, chamava atenção.
Rolamos um jogo. E para completar o um time, entrou o professor e o menino - que tocava violão ali fora da quadra - pra jogar.
Depois de duas partidas de 25 interrompidas por que ninguém contava os pontos, fizemos uma de cinco, e lembramos de contar. Não lembro quem ganhou, mas depois, iamos ver filme com o pessoal do segundo tempo. Fomos nos trocar e quando estávamos indo, o filme acabou. Fui trocar de roupa novamente, porque estava calor. Como as aulas só começavam às 2 da tarde, ficamos enrolando lá no portão. Depois, o menino lá do violão - não sei o nome dele até hoje - chegou lá. Conversamos sobre música, e ficamos lá. Cantando, cantando - até eu me arrisquei - Contei dos meu "defuntos" preferidos, e eles só acreditaram mesmo quando cheguei em Imagine no Jhon Lennon.
Fomos pegar uns papéis lá em cima, e um vento -muito mal, por sinal - bateu e me fez ficar envergonhada. É que às vezes me esqueço que ventos são inimigos mortais do uniforme.
Deu uma hora, e meio dia e vinte eu tinha combinado - nada muito certo - com o Douglas, daí, fui embora mais tarde mesmo. Debaixo de um vento, mas fui. Cheguei mais tarde, nada que me impedisse de entrar. Esperei uns dez minutos, e fui fazer aquela prova. Dos textos da parte de português, teve um que me agradou bastante para voltar a escrever sobre crônicas.
Depois da prova, fui comer minha - merecida - pipoca e fui em casa. Lembrei que tinha que resolver estágios. Saí de casa, e fui lá quase a toa. Afinal, o tio do sorvete estava por lá, e, um sorvete é sempre bom.
Na padaria, o pão ainda estava no forno, e a senhora, apontou para o pão doce e disse: eu quero um real desse e do outro separado. Daí, o menino foi, separou um real do pão doce, e assim que ficou pronto, o um real do francês. Bem, ela tinha dito isso. Quando, lhe foi entregue a sacola com os pães, ela disse:
- Mas eu não quero pão doce. Quem te falou que eu quero pão doce?! Eu quero dois reais de pão francês, mas um real em cada sacola.
Eu olhei para a senhora, para o menino, ele fez cara de confuso e foi - simpáticamente - trocar o pão.
Lanchei. Tomei meu banho. Relaxei. Fui trabalhar. Não tinha aluno. Deitei no sofá.
Depois de cinco minutos deitada, ouvindo minha música e ninguém me chamou, estranhei. Mas continuei. 
Algumas discussões depois - para estragar aquele dia tranquilo que tive - , fui pro quarto. Fui na cozinha. Parecia um zumbi. Consegui finalmente usar o que por direito era meu. Escrevi, escrevi, li, escrevi. Lembrei, pensei, conversei. Tantas coisas.
E no fim do dia, o de sempre: Me esqueci das partes ruins. Lembrei apenas das boas. E tinha aquela certeza de sempre: amanhã, será melhor do que hoje.

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