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29 de dez. de 2011

Obrigado, se... Te faço bem


Sabe, é sério. As vezes o que eu mais quero é fazer as pessoas a minha volta, se sentirem bem. Me esforço para tal. E com você não. Simplesmente não me esforço para nada, nunca me esforcei. E quando menos esperei, descobri que te fazia bem.
O que eu acho mais estranho nisso tudo, é que essa - me sinto a vontade para chamar de estranha - amizade, tenha sido resultado de um flerte proibido e fracassado. Aliás, se é que era um flerte mesmo.
Bem, você sabe do que eu falo, e de como tudo aconteceu. Ou como tudo não aconteceu. Cá entre nós, essa amizade - ouso dizer, instantânea - não é nada lá muito normal.

Éramos - ou ainda somos? - pessoas timidamente tímidas, e que, gostavamos do que faziamos um ao outro naquelas circunstâncias. Nos faziamos bem, sem nem uma palavra trocada ou intenção maior. Sabíamos nossos limites. Quando - finalmente - um contato surgiu (eu já não aguentava mais a minha timidez), mesmo que um contato um tanto engraçadinho >.< , eu fiquei até feliz. E em pouco tempo, descobri alguém totalmente o contrário do que eu imainava. Alguém melhor.

Não posso dizer que nos conhecemos bem, como amigos de infância. Mas é como se nos conhecêssemos bem o bastante para aquele momento. Aquela ocasião e circunstância. Independente de qual. Entende? 
E, eu não sabia desse fato. Até que você me contou. E eu posso nunca ter contado, mas também sinto isso. Uma espécie de confiança. E foi - ainda é - tudo tão instantâneo. Compreende minhas palavras? Bem, pelo menos sei que você gosta delas.

Com esse tempo todo - nada enorme - de amizade instantânea e boa demais, tudo que eu tenho a você, é obrigado se eu te faço tão bem. Talvez seja algo que um dia acabe. Mas será algo que eu vou sempre lembrar. E lembrarei sempre também, do quanto você me faz bem. Mesmo sem esforço nenhum.


É, não encontrei nenhuma outra que se encaixasse tão perfeitamente aqui.

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