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6 de set. de 2012

ele, não é o cara da sua vida


Ei, Princesa, não chora. Não por ele. Não caia nessa de "mas ele é o amor da minha vida" por que amores são para sempre apenas enquanto duram. O cara da sua vida ão faria nada para te magoar. Nem sem querer. O amor da sua vida não iria conseguir dormir se te visse com a metade desses problemas. O amor da sua vida não tomaria os teus problemas para ele, mas te ajudaria a enfrentá-los. E não jogaria mais alguns em cima de você.

Olha em volta. Vê o que você está fazendo com você e com as pessoas que te amam de verdade. Você acha justo brigar com suas - melhores - amigas por causa de um carinha que te faz mal? Por causa de um carinha que nem você nem ninguém sabe por que estão juntos? Acha certo gritar, espernear e se cegar por alguém que te esquece nos fins de semana por causa de um futebol ou uma cerveja idiota?

Os fatos estão aí. E, mais do que estar se machucando, está machucando quem te quer bem. Quem te quer perto. Você não é mais a mesma de quando nos conhecemos. Eu sei, todos mudam, mas, a gente sempre espera que seja pra melhor. 

Você é jovem, linda, com uma vida pela frente e vai mesmo se bandear pro lado errado? Vai esquecer quem sempre lutou com você por alguém assim? Que por um motivo idiota brigou com você, que te faz fazer coisas que você - sozinha - nunca pensou em fazer? 
Tá. Tudo bem que ele te deu o sexo mais prazeroso da sua vida. Te deu todo amor e carinho na(s) primeira(s) vez(es). Mas acabou. E essa história de que amor é para toda vida, é apenas balela de internet de quem procura príncipes encantados. E, eu tenho algo chato para te dizer: eles não existem fora da Disney! O máximo que você vai encontrar é um cara que vai te fazer feliz por um tempo (se você tiver sorte, por que não a vida toda. Mas, não construa essas esperanças, ok?), que vai até ser o amor da sua vida naquele período, mas depois, pode acabar. A meia-noite pode vir rápidas para alguns e devagar para outros. E, acredite: não depende da sorte. Depende do carinho, do companheirismo, da colaboração, do sentimento, da cumplicidade e de muitas outras coisas do tipo. Agora, me diz: há quanto tempo você não sente essas palavras? 
Eu vou parar aqui. 

Ah, e, se quiser saber, eu vou estar sempre aqui para te ajudar. Mas para isso, você tem que querer. Tem que se curar dessa cegueira que eu não sei como surgiu. Ah, e mais uma coisa: eu preferia um panaca ausente do que um mero (desculpe a expressão) filhodaputa que depois do amor, só começou a atrapalhar a sua vida. 

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