Ela estava tão
linda, que me emocionei em ver, fiquei encantado com toda a sua
gentileza e singelidade que passei toda noite a admirando, vendo como
era bela e simples. Era tão “ELA”. Fui a conhecer. Falei
com ela. Vi que era mais bela. Dançamos a noite toda. Era um
baile. Estávamos felizes. Conversamos, tomamos uma bebida. O
fim da noite ia chegando, a chamei para passear, e ela disse “sim”.
Passeamos por aí. E em um lugar escondido, um beijo lhe
pedi. Pedi, não me
arrependi. Ao olhar para o céu, as estrelas estavam dispostas
a formar um coração, que ninguém ainda havia
visto. Ao mostrar a ela, ela se encantou. Ao olhar para a lua, que
estava na direção oposta, ela se espantou. Eu não
entendiae olhei junto a ela. Eu fiquei hipnotizado no luar, e quando
dei por mim, ela já não estava ao meu lado. Estava
longe, muito longe. Ao correr na direção que ela talvez
tenha ido, me deparei com um papel, um papelzinho que havia duas
simples palavras. Que até seriam simples de entender, caso seu
sumiço não tivesse sido desse jeito. Estava escrito:
“Até Amanhã”. E hoje, ainda volto àqueles
mesmos lugares que passamos, nos mesmos horários, em busca
dela. Em busca do meu verdadeiro amor
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