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22 de ago. de 2012

apenas mutável


Não tenho mais os mesmos de alguns ou muitos anos atrás. E não são os anos, nem o tempo, e sim as pessoas. Elas entram e saem de repente. E é assim, desde sempre. E, quem sabe, para sempre. Talvez seja por isso que eu adimiro aquelas amizades que começaram a muito, e ainda tem muito. Acho a coisa mais linda do mundo, e, as vezes, por que não, queria uma assim também.
Mas, acho que sou um tanto o tempo. Tudo com o tempo me enjoa: as pessoas, os jeitos, os objetos, os lugares, tudo. Talvez por que nada tenha sido verdadeiro, ou quem sabe não. Quem sabe acabe, apenas por ter que acabar. É o ciclo de algumas vidas.
Não me faz falta, e eu até me sinto bem. Não consigo chorar por que acabou, foi apenas sumindo. Não sentir por ter que ir embora. E ter deixado para trás um mínimo segredo que seja com alguém, me faz sentir bem. Faz eu me sentir por aí, com o vento, em algumas direções.


E, então, eu estou sempre por aí. Por ali e por aqui. Com todos e com ninguém.

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